quarta-feira, 22 de abril de 2009

Argumento da moralidade – parte 2

Sem Deus não existe moral? O fundamento de muitos teístas é que aqueles que não acreditam em Deus, são imorais e antiéticos, e a pergunta que vem como alguém que não acredita em Deus pode ser bom? O que é ser bom e ser mal? Aqui trago mais algumas linhas filosóficas, que demonstra o que somos na maioria dos caso:

Hedonismo

Tudo aquilo que trás prazer é entendido como ético e moral, e se afasta das coisas desagradáveis da vida, os valores pendulam entre prazer e dor. Essa filosofia foi “criada” pelo filosofo grego Aristipo de Cirene.

Utilitarista:

Estabelece que as ações dependem do bem-estar para um maior números de pessoas, pode ser enteder que o Utilitarismo é uma forma de conseqüencialismo, assim sendo considera o bem estar de todos e não apenas de um individuo, dois grandes nomes são Jeremy Bentham e John Stuart Mill

Teoria do contrato social

Parte do pressuposto do que todos os indivíduos irão respeitar, e temos a questão de autoridades, e também porque as pessoas se unem diante de alguma coisa, sabendo que nesse suas coisas individualmente serão protegidas por esse contrato, atualmente o maior defensor e que também agregou novos valores foi o John Rawls.


Subjetivismo:

Esse sistema filosófico afirma que a verdade é individual, e que tudo irá depender de como você pode interpretar os fatos Hume entedia que a moral era algo sentimental e não voltado para a razão.


Eu sei que não foi um bom texto, não está como eu gosto com mais detalhes, porém já se tem uma idéia.

Um comentário:

Anônimo disse...

É interessante como esses teístas quando resolvem usar a bobagem do "argumento de moralidade" citam Fiódor Dostoiévski em "Os Irmãos Karamazov" lembrando de um personagem que dizia que se Deus não existe tudo é permitido (como se fosse Deus e não o medo de ser pego que impedisse os maus e medíocres de agirem),
mas vamos lá, vamos ver qual a opinião do mesmo autor sobre outros teístas de denominações diferentes da dele, no caso específico do catolicismo como exemplo:

De Fiódor Dostoiévski. Extraído do diálogo entre príncipe Míchkin com um dos convidados de honra do general Epantchín:

"Após o príncipe ter dito a um dos participantes que o catolicismo é anticristão, outro personagem se dirige ao príncipe pedindo que esclareça o seu raciocínio. O príncipe então responde: -Primeiramente é uma religião anticristã (…) - Em segundo lugar, o catolicismo é até pior do que o ateísmo, na minha opinião. Sim, esta é a minha opinião. O ateísmo apenas nega, ao passo que o catolicismo falseia o Cristo, calunia, difama e se opõe ao Cristo. Prega o anticristo! Declaro e assevero que prega o anticristo. Esta é a convicção a que cheguei e que me atribulou. O catolicismo romano não consegue sustentar a sua posição sem uma política universal de supremacia e exclama “Non possumus!” (“não podemos”). Assim, a meu ver, nem religião é, mas tão somente uma espécie de tentativa de continuação de continuação do Império Romano Ocidental; e tudo nela está subordinado a esta ideia, começando mesmo pela fé. O Papa se apoderou da terra, seu trono terrestre, e empunhou o gládio. Desde então tudo continuou da forma antiga, sendo que à espada, ao gládio, eles juntaram a mentira, a fraude, o embuste, o fanatismo, a superstição e avilania . Divertiram-se com os mais santos, mais sinceros e mais ferventes sentimentos do povo. Trocaram tudo, tudo, pelo dinheiro, pela vil força terrena. E não é justamente isso que ensina o Anticristo? Como poderia o ateísmo deixar de provir dele? O ateísmo emergiu do próprio catolicismo romano! Este gerou aquele. Começou pelos seus adeptos: poderiam eles crer em si próprios! Um se fortaleceu com areação contra o outro. Um se fortaleceu contra o outro. Um foi procriado pela mentira e pela incapacidade espiritual do outro. Ateísmo! Entre nós são só as chamadas classes excepcionais que não crêem, aquela camada que conforme tão bem se expressouEvguénii Pávlovitch , perdeu as suas raízes. Mas aí pela Europa uma formidável massa de gente está começando a perder a fé, um pouco por causa da treva e da mentira e muito, principalmente agora, por causa do fanatismo e do ódio da igreja e da cristandade."

Parece-me que esses teístas não estão muito crédulos nem mesmo da moralidade uns dos outros.