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sábado, 29 de janeiro de 2011
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Capitulo Final – A morte.
De um dia para o outro aos 18 anos de idade, ela começava a morrer, já não andava mais, e quando queria levantar chorava, imediatamente meu pai ou eu íamos socorre-lhá, se um de nós não a ouvia minha mãe ouvia, de uma forma ou de outra agente a atendia, a única vez que ela levantou para fazer cocô, mal conseguia ficar em pé e acabou caindo sobre suas próprias fezes, meu pai deu um banho nela.
Quando ela chorava e eu ia até ela, erguia ela e apoiava ela até a água dela, vendo que ela mal alcançava o pote de água, peguei duas formas de pizzas e coloquei em baixo para que fosse mais fácil de ela beber, passei noites e mais noites fazendo isso, mal dormia a noite, mas não ligava pra isso.
Após um tempo ela não ficava em pé mais, não conseguia nem com a minha ajuda ou do meu pai, e começávamos a sentir um fedor horrível, que ela exalava e não sabíamos da onde vinha aquele cheiro, dávamos banho nela quase diariamente, e dávamos água e um suplemento alimentar para cachorros idosos numa seringa, era o único jeito de fazer isso.
No dia 27/10/2010 ela começa a chorar na hora do almoço, coloco ela em pé e percebo que uma pata dela tremia parecendo um ataque de epilepsia, em quanto a outra pata dela não fazia nada, achei isso muito estranho e disse para o pai que gostaria de leva - lá para o veterinário que fica a um bairro de distancia da minha casa, meu pai pegou uma toalha de banho e envolveu ela, na porta de casa uma vizinha que também muito de animais, estava passando e viu agente saindo com a Bel, e disse para ela “Força amiga se essa for sua hora, que não sofra.”, eu e meu pai fomos ao veterinário e minha mãe continuo conversando com a vizinha.
Chegando no veterinário preenchemos a ficha e ficamos no aguardo, aos poucos aquele fedor começou a intoxicar o ambiente, esperando naquele lugar ela voltou a chorar, aparentemente de dor, uma moça ao lado começou a conversar com agente, mas eu não agüentei comecei a chorar e fiquei de costa para ela, me levantei e sai da li, voltei para casa e pedi para minha mãe acompanhar o meu pai, aquilo estava sendo uma tortura para mim, chegando em casa minha mãe também se emocionou, eu peguei uma toalha de banho e chorei, já sabia que ia acontecer no final daquele dia, minha mãe foi e levou o celular, após uns 10 minutos o telefone tocou eu atendi e minha mãe disse “A Bel ta com uma pata necrosada e provavelmente teve um AVC nesses ultimas, ela só tem uns 2 dias de vidas mas serão doloridos, o veterinário disse que a melhor coisa a fazer é o sacrifício”, nesse momento me passou os 18 anos que ela passou ao meu lado de alegria, no momento essa foi a minha decisão mais difícil, eu respondi “Então faça logo, não quero ver ela sofrendo, se essa é a melhor coisa a ser feita, então que faça.”, para mim por ser ateu, aquilo foi uma bomba, não acho que ela está em um paraíso com meus outros cachorros, adoraria que essa idéia fosse verdadeira mas infelizmente não existem evidencia ou algo do tipo.
No dia seguinte fizemos o enterro da Bel na chácara que nós possuímos, também foi um momento difícil pra mim, porque aquela seria a ultima vez que eu iria vê lá, passei noites e mais noites olhando para o canto onde ela dormia, com aquela dor de 18 anos, as vezes me dava a impressão de que ouvia ela chorando, e quase que eu pulava da cama e corria até o fundo de casa dizendo “Calma Bel, Calma Bel eu já to indo.”
Quando ela chorava e eu ia até ela, erguia ela e apoiava ela até a água dela, vendo que ela mal alcançava o pote de água, peguei duas formas de pizzas e coloquei em baixo para que fosse mais fácil de ela beber, passei noites e mais noites fazendo isso, mal dormia a noite, mas não ligava pra isso.
Após um tempo ela não ficava em pé mais, não conseguia nem com a minha ajuda ou do meu pai, e começávamos a sentir um fedor horrível, que ela exalava e não sabíamos da onde vinha aquele cheiro, dávamos banho nela quase diariamente, e dávamos água e um suplemento alimentar para cachorros idosos numa seringa, era o único jeito de fazer isso.
No dia 27/10/2010 ela começa a chorar na hora do almoço, coloco ela em pé e percebo que uma pata dela tremia parecendo um ataque de epilepsia, em quanto a outra pata dela não fazia nada, achei isso muito estranho e disse para o pai que gostaria de leva - lá para o veterinário que fica a um bairro de distancia da minha casa, meu pai pegou uma toalha de banho e envolveu ela, na porta de casa uma vizinha que também muito de animais, estava passando e viu agente saindo com a Bel, e disse para ela “Força amiga se essa for sua hora, que não sofra.”, eu e meu pai fomos ao veterinário e minha mãe continuo conversando com a vizinha.
Chegando no veterinário preenchemos a ficha e ficamos no aguardo, aos poucos aquele fedor começou a intoxicar o ambiente, esperando naquele lugar ela voltou a chorar, aparentemente de dor, uma moça ao lado começou a conversar com agente, mas eu não agüentei comecei a chorar e fiquei de costa para ela, me levantei e sai da li, voltei para casa e pedi para minha mãe acompanhar o meu pai, aquilo estava sendo uma tortura para mim, chegando em casa minha mãe também se emocionou, eu peguei uma toalha de banho e chorei, já sabia que ia acontecer no final daquele dia, minha mãe foi e levou o celular, após uns 10 minutos o telefone tocou eu atendi e minha mãe disse “A Bel ta com uma pata necrosada e provavelmente teve um AVC nesses ultimas, ela só tem uns 2 dias de vidas mas serão doloridos, o veterinário disse que a melhor coisa a fazer é o sacrifício”, nesse momento me passou os 18 anos que ela passou ao meu lado de alegria, no momento essa foi a minha decisão mais difícil, eu respondi “Então faça logo, não quero ver ela sofrendo, se essa é a melhor coisa a ser feita, então que faça.”, para mim por ser ateu, aquilo foi uma bomba, não acho que ela está em um paraíso com meus outros cachorros, adoraria que essa idéia fosse verdadeira mas infelizmente não existem evidencia ou algo do tipo.
No dia seguinte fizemos o enterro da Bel na chácara que nós possuímos, também foi um momento difícil pra mim, porque aquela seria a ultima vez que eu iria vê lá, passei noites e mais noites olhando para o canto onde ela dormia, com aquela dor de 18 anos, as vezes me dava a impressão de que ouvia ela chorando, e quase que eu pulava da cama e corria até o fundo de casa dizendo “Calma Bel, Calma Bel eu já to indo.”
Muito Obrigado Bel, por todos esses anos de alegria e de felicidades.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Capitulo 4 – Velhice
Como todos seres vivos a velhice chega, quando a idade chegou a Bel ficou com catarata e um tumor de câncer cresceu perto da região genitália dela, que foi detectado pela minha prima veterinária, ela mesmo aconselhou que na idade dela não poderia fazer a cirurgia dela porque o risco é alto nessa época ela devia ter uns 16 anos, o que é muito para muito cachorros, outro conselho que a minha prima deu foi que só fizesse a cirurgia quando o tumor sangrasse.
A cada dia que passava eu sabia que era mais um dia próximo a morte dela, e eu tentava me desapegar menos dela mas não conseguia, pela minha ótica materialista não havendo vida pós-morte cada minuto é importante, não existe volta, não existe esse tipo de “muleta”, e é obvio que eu sentia isso, sentia que toda aquela energia anterior da Bel havia diminuído e muito, aos poucos ela começou a parar de latir tanto, eu me lembrava dela caçando passarinhos, pulando o cercado, correndo atrás da bola, e agora a Bel estava ali aposentada dos seu afazeres caninos, nesse ponto da vida de muitos cachorros, muitas pessoas o sacrificariam, o abandonariam ou faziam coisas semelhantes, pra muitas pessoas o cachorro é só um “objeto descartável” mas pra mim, pra mim não, aquela era a minha Bel, e mesmo com todos problemas de idade dela eu jamais a abandonaria.
Com a velhice ela ficou ceguinha de um olho por causa da Pitty e do outro por causa da catarata além disso o tumor que já disse antes, nesse tempo ela tropeçava nas coisas em tapetes, nas quinas da cadeira e da mesa, sem seu reflexo tão afiado quanto antigamente ela caia e penava para levantar, já que não tinha tanta força nas patas como também tinha, fora essas coisas ela uma ótima cachorra.
Depois de um tempo nos mudamos de casa e é claro trouxemos a Bel junto, aonde nós moramos agora tem degraus, 2 no meio da casa e 2 que vão pra frente da casa, nessa época a Bel tinha 17 anos, já estava mais debilitada mas mesmo assim gostava de andar por dentro da casa já que o quintal é pequeno, e muitas vezes ela escorregava nos degraus e caia não é muito alto mas assustava ela, vendo isso agente começou a monitorar quando ela descia ou subia os degraus pra que não tropeçasse mais, com o tempo a Bel acostumou a subir e descer esses degraus, quando chegava perto da escada ela dava um pulinho e conseguia chegar no chão sem grandes problemas.
Numa minha manhã que eu fui soltar ela pra entrar na casa vi que o tumor dela estava sangrando, falei pro meu pai e agente marcou um cirurgia pro dia seguinte em remover o tumor, essa clinica segundo minha tia é umas das melhores aqui da região, o veterinário também disse que ela poderia morrer no processo da cirurgia, não é uma das melhores noticias do mundo, mas pela idade dela essa era uma coisa que poderia acontecer mesmo, no dia seguinte levamos elas lá, ela fez cirurgia removeu o tal tumor, e recebeu alta ela tomou 45 pontos e sobreviveu, uma observação que eu faço foi que o veterinário colocou focinheira nela quando ela estava acordando, o que pra mim já é uma ofensa, a Bel estava atordoada e toda cheia de baba na casinha onde o veterinário a colocou, trouxemos ela pra casa e ela ficou dois dias dormindo, só chorando pra ir fazer xixi e coco longe da onde ela estava dormindo, compramos o aquele colar de proteção pro cachorro não lamber ou morder os pontos, mas foi desnecessário porque ela não fez nada disso, uns 5 ou 6 dias depois ela já corria e voltou a ser minha Bel de sempre e tudo isso com os pontos, passou 10 dias se eu não me engano e tiramos o ponto dela, mais uma mancada do veterinário, ele não anestesio a Bel e por esse erro 5 pessoas tiveram que segura a Bel, esse foi mais um momento que eu quase soquei o veterinário, depois disso ela sobreviveu mais um ano.
Nessa casa que agente se mudou a Bel passou um Natal, mas foi muito importante pra mim esse ano ao lado dela.
A cada dia que passava eu sabia que era mais um dia próximo a morte dela, e eu tentava me desapegar menos dela mas não conseguia, pela minha ótica materialista não havendo vida pós-morte cada minuto é importante, não existe volta, não existe esse tipo de “muleta”, e é obvio que eu sentia isso, sentia que toda aquela energia anterior da Bel havia diminuído e muito, aos poucos ela começou a parar de latir tanto, eu me lembrava dela caçando passarinhos, pulando o cercado, correndo atrás da bola, e agora a Bel estava ali aposentada dos seu afazeres caninos, nesse ponto da vida de muitos cachorros, muitas pessoas o sacrificariam, o abandonariam ou faziam coisas semelhantes, pra muitas pessoas o cachorro é só um “objeto descartável” mas pra mim, pra mim não, aquela era a minha Bel, e mesmo com todos problemas de idade dela eu jamais a abandonaria.
Com a velhice ela ficou ceguinha de um olho por causa da Pitty e do outro por causa da catarata além disso o tumor que já disse antes, nesse tempo ela tropeçava nas coisas em tapetes, nas quinas da cadeira e da mesa, sem seu reflexo tão afiado quanto antigamente ela caia e penava para levantar, já que não tinha tanta força nas patas como também tinha, fora essas coisas ela uma ótima cachorra.
Depois de um tempo nos mudamos de casa e é claro trouxemos a Bel junto, aonde nós moramos agora tem degraus, 2 no meio da casa e 2 que vão pra frente da casa, nessa época a Bel tinha 17 anos, já estava mais debilitada mas mesmo assim gostava de andar por dentro da casa já que o quintal é pequeno, e muitas vezes ela escorregava nos degraus e caia não é muito alto mas assustava ela, vendo isso agente começou a monitorar quando ela descia ou subia os degraus pra que não tropeçasse mais, com o tempo a Bel acostumou a subir e descer esses degraus, quando chegava perto da escada ela dava um pulinho e conseguia chegar no chão sem grandes problemas.
Numa minha manhã que eu fui soltar ela pra entrar na casa vi que o tumor dela estava sangrando, falei pro meu pai e agente marcou um cirurgia pro dia seguinte em remover o tumor, essa clinica segundo minha tia é umas das melhores aqui da região, o veterinário também disse que ela poderia morrer no processo da cirurgia, não é uma das melhores noticias do mundo, mas pela idade dela essa era uma coisa que poderia acontecer mesmo, no dia seguinte levamos elas lá, ela fez cirurgia removeu o tal tumor, e recebeu alta ela tomou 45 pontos e sobreviveu, uma observação que eu faço foi que o veterinário colocou focinheira nela quando ela estava acordando, o que pra mim já é uma ofensa, a Bel estava atordoada e toda cheia de baba na casinha onde o veterinário a colocou, trouxemos ela pra casa e ela ficou dois dias dormindo, só chorando pra ir fazer xixi e coco longe da onde ela estava dormindo, compramos o aquele colar de proteção pro cachorro não lamber ou morder os pontos, mas foi desnecessário porque ela não fez nada disso, uns 5 ou 6 dias depois ela já corria e voltou a ser minha Bel de sempre e tudo isso com os pontos, passou 10 dias se eu não me engano e tiramos o ponto dela, mais uma mancada do veterinário, ele não anestesio a Bel e por esse erro 5 pessoas tiveram que segura a Bel, esse foi mais um momento que eu quase soquei o veterinário, depois disso ela sobreviveu mais um ano.
Nessa casa que agente se mudou a Bel passou um Natal, mas foi muito importante pra mim esse ano ao lado dela.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Capitulo 2 – Adulta
Quando eu e meu pai jogávamos bolas no quintal, ela ficava correndo pra lá e pra cá e pegava a bola, saindo em desesperada com seu novo brinquedo na boca , sempre era uma luta pra pegar a bola e continuar o jogo.
Toda vez que era o horário do meu pai retornar da escola a Bel ficava esperando olhando por debaixo do portão, abanando o rabo e latindo fazendo uma festa de recepção diária, isso quando ela não corria pro fundo de casa e voltava igual uma louca, havia tanta energia nela que era quase impossível de ser drenada.
Bel e seus 10 amigos(as)
Houve um tempo em que a nossa casa parecia um canil, chegamos a ter 11 cachorros, não me recordo o nome de todos mas vou citar dos que me lembro: Bel, Albi, Aruska, Priscila e Pretinha. Albi, Aruska e Priscila eram husks, os dois primeiros são da mesma ninhada, eles eram pretos nas costas e eram branco na barriga e patas, pareciam que tinha mascaras na cara, o Albi tinha um olho castanho e o outro azul, a Aruska era parecida com ele mas não me recordo direito, Priscila era o xodó da minha mãe ela tinha toda a pelagem branca e ambos olhos azuis, ela morreu de verme que ná época era difícil de curar, Pretinha também morreu de verme, não sei qual raça ela era, mas ela era o meu xodó. O fim de Aruska eu não sei qual foi, mas do Albi sim, ele foi adotado por uma prima que se formou em medicina veterinária, a vida toda foi muito bem tratado e acabou morrendo de velhice.
A primeira cria.
Quando meu pai estava colocando o carro na garagem, a Bel saiu na rua e como ela estava na rua e havia um poodle – que dizer ser um dos poodles treinado pelo circo do Beto Carreiro – acabou acontecendo, depois de um tempo os filhotes nasceram até um vizinho veio ajudar.
Me lembro que a Bel ficava louca quando apertavam a campainha, e o garotos que eu brincava na rua, começaram a apertar a campainha bem na hora que ela começou a dar o parto, eu fui na porta e falei para pararem, mas não pararam ai disse que na próxima vez quem apertasse a campainha eu bater.
Dessa cria nasceram 6 filhotes e todos eles dormiam no pé da minha mãe, se eu não me engano até existe uma foto desse tempo, só não sei aonde está, todos os filhotes foram doados e não sei se estão vivos ou mortos.
Bel & Patty
A Patty era uma mistura de capa preta com pastor alemão, era da cria da Tina – pastora alemã do meu tio -, era um grande cachorra como todo pastor alemão, obediente, sempre em alerta, sempre fazendo guarda e dando um latido forte e grosso, era assustador ouvir ela latindo a noite, se deu bem por 1 ou 2 anos com a Bel depois começaram a brigar, ai tivemos que separar as duas, fizemos um cercado de metal e dividimos o quintal em duas parte, ai as brigas pararam, a noite agente colocava a Bel na lavanderia e deixava a Patty no quintal todo.
Não colocávamos a Bel na parte de baixo do quintal porque ela pulava toda vez que ouvia rojões, ela conseguia escalar e pulava, toda a vida a Bel teve medo de rojões inclusive tivemos que por aquelas cercas que põem em galinheiro em algumas janelas e na porta, na hora do medo ela virava ninja, até no carro se agente deixa-se aberto ela entrava pela janela.
A Patty teve um morte dolorosa, não se ela foi envenenada ou teve um infarto, eu estava olhando pela janela do meu quarto quando vi ela bufando e ela tinha urinado nela mesma, achei aquilo estranho e falei para o meu pai ligar para a veterinária, ele ligou e a doutora dizia que ia atender mas que era pra esperar 10 ou 20 minutos, passou esse tempo ligamos de novo e o mesmo papo, minha mãe sentou no chão com ela e colocou a cabeça da Patty no colo, após um 10 minutos a Patty morreu e nada da veterinária chegar, a Bel estava na parte de cima do cercado, quando a veterinária chegou o único trabalho que teve era o de levar o corpo dela, depois disso minha mãe ficou muito traumatizada com essas coisas, e não pra menos.
Patty ficou ao meu lado por 5 anos, e foi minha primeira cachorra que sentava e dava a patinha, era engraçado toda vez que ela dava a pata as orelhas delas iam para trás, depois disso nunca mais tive um pastor alemão.
Bel & Bethovem.
Bethovem é um poodle, branco e toy, ele é filho da Dolli que é a poodle da minha tia, fazem 11 anos que ele está com agente, sem duvida pra mim ele é um dos cachorros mais espertos que eu já tive, ele fica dentro de casa, e é a um tempo o xodó da minha mãe.
Uma características mais marcante dele é a forma como as orelhas dele se mexem quando dizemos as palavras “passear” e “coleira”, fazem um movimento pra cima e o olhar dele muda, fica atento a tudo em volta dele, outra coisa que ele nota é se agente muda de calçado, se mudamos de chinelo para sandália ou tennis ele fica encarando, particularmente nunca iria imaginar que um poodle fosse tão esperto não é atoa que são usados em circos.
O Bethovem é o pai da segunda ninhada da Bel, foi um mistura interessante também, nasceram com o tamanho do Bethovem e alguns com a cara da Bel, foram 6 filhotes também e também dormiam no pé da minha mãe. Um dos filhotes foi adotado pela mulher que trabalhava fazendo faxina, os outros eu não lembro, não faço idéia se tem algum vivo, mas bem que gostaria de saber.
A relação entre esses dois cachorros eram boa, não brigavam e quase não se olhavam, nunca tivemos problemas com eles, o Bethovem até hoje está com agente não nós dá problemas.
Bel & Pitty
A Pitty era uma mistura de labrador com Weimaraner *, foi adotada nessas feiras que doam animais, ela era preta é tinha uma espécie de crucifixo branco no peito, ela tinha olhos castanhos e cara de pedinte, um habito que ela tinha era de abraçar o braço da gente quando dávamos carinho no pescoço dela, ela ficava em pé e com as patas da frente segurava o nosso braço, como ela era uma cachorra de grande porte ela arranhava agente.
A Bel no inicio aceitou a Pitty mas depois de um tempo as duas começaram a brigar entre si, ai separamos elas com o sistema anterior, mas mesmo assim não adiantou a Bel ia e ficava latindo pra Pitty, quando um dia elas se pegaram agente comprou madeira compensada e fechamos os dois lados pra elas não se verem mais, mesmo assim um dia a Pitty pegou a Bel por cima, e machucando próximo do olho dela, a Bel naquele dia recebeu dois pontos próximo ao olho e a veterinária disse que ela possivelmente perdeu uma parte da visão.
A noite agente prendia a Bel na varanda e fechava e colocávamos um guarda-chuva, se não a Bel passava a noite inteira latindo pra Pitty, no inicio isso deu certo depois de um tempo a Pitty adquiriu um medo tremendo de rojões, ai ela pulava nas portas e conseguia abrir as portas, fomos obrigados a chavear todas portas se não ela entrava.
Existem duas lembranças que minha mãe vive comentando da Pitty a primeira era que ela sempre fica em pé na janela do quarto dos meus pais, enquanto eles assistiam tv, era só ela ouvir a voz da minha mãe que ela já ficava com a carão dela na janela, outra coisa que minha mãe nunca vai esquecer é que um dia a Pitty pulou na rede as duas foram parar no chão, ambas lembranças até hoje estão fortes na memória da minha mãe.
O Bethovem se dava muito bem com a Pitty ambos brincavam muito, a Pitty dava patadas na cabeça do Bethovem, e ele saia correndo dela e ela ia atrás dele, varias vezes o Bethovem passava por debaixo da Pitty nas brincadeiras deles, era muito legal ver isso.
A Pitty deu uma cria com um outro cachorro chamado Bethovem, ele era um pastor alemão, foram se não me engano 5 filhotes, esse outro Bethovem era o cachorro da mulher que fazia a limpeza da casa – essa é outra do dá cria da Bel - , inclusive essa mesma mulher ficou com um filhotinho da Pitty que se chamou Baronesa, depois dessa cria a Pitty ficou mais seria e não gostava de brincar tanto quanto antes.
Nós decidimos que a íamos viajar no natal, eu, meu pai e minha mãe, e deixamos a Pitty na casa da mulher que fazia a limpeza, ela sempre tratou bem dela, sempre teve muito carinho por ela, mas a no natal no dia 24 para o 25 de dezembro de 2005, recebemos uma ligação dessa mulher, dizendo que a Pitty estava presa entre as grades do portão que separava o quintal dela, esse portão tinha mais ou menos o seguinte formato “I i I”, era um tipo de portão que tinha uma barra no meio da outras barras, imediatamente eu meu pai e minha prima – que era a veterinária – fomos para a mulher nós havia dito que a Pitty estava VIVA porém machucada, chegamos lá mas ela tinha mentido, a Pitty estava morta, na minha cabeça passou os 3 anos de alegria que ela havia me dado, mil coisas se passam na cabeça da gente, minha prima disse “nessa época do ano isso é muito comum de acontecer, por causa dos rojões e também na virada do ano isso acontece”, é claro que nessas horas são palavras vazias agente esculta mas a cabeça está em outro lugar, a única coisa que eu pensava era “quanto essa cachorra sofreu para morrer, o quanto ela deve ter gritado e chorado, pra que alguém a socorre-se”, levamos o corpo dela para um dessas clinicas 24 horas e deixamos lá, aquele foi meu pior natal e final de ano, a Bel estava sendo tratada por mim e pelo meu pai, a cada 2 dias nós íamos ver como ela tava, não deixamos as duas juntas porque a Pitty conseguia abrir o portão da separação entre elas, agente temia que a Bel leva-se a pior nessa briga, por isso tomamos a atitude de deixar ela com a mulher trabalhava lá. Após isso ela veio na segunda trabalhar mas o clima estava pesado e mais rápido do que veio foi, depois de um tempo ela pediu demissão, disse que não agüentava mais o clima e tudo mais, agente concordou, nunca mais vi ela.
Até hoje ainda sinto que ela poderia ter feito algo e não fez, mas não é algo do tipo aportar o dedo e dizer teve culpa nisso, acho que é um sentimento do tipo “poxa, como ninguém ouviu a cachorra gritando de dor?”, isso talvez me persiga pelo resto da minha vida.
* Não sei como se escreve o nome dessa raça.
Toda vez que era o horário do meu pai retornar da escola a Bel ficava esperando olhando por debaixo do portão, abanando o rabo e latindo fazendo uma festa de recepção diária, isso quando ela não corria pro fundo de casa e voltava igual uma louca, havia tanta energia nela que era quase impossível de ser drenada.
Bel e seus 10 amigos(as)
Houve um tempo em que a nossa casa parecia um canil, chegamos a ter 11 cachorros, não me recordo o nome de todos mas vou citar dos que me lembro: Bel, Albi, Aruska, Priscila e Pretinha. Albi, Aruska e Priscila eram husks, os dois primeiros são da mesma ninhada, eles eram pretos nas costas e eram branco na barriga e patas, pareciam que tinha mascaras na cara, o Albi tinha um olho castanho e o outro azul, a Aruska era parecida com ele mas não me recordo direito, Priscila era o xodó da minha mãe ela tinha toda a pelagem branca e ambos olhos azuis, ela morreu de verme que ná época era difícil de curar, Pretinha também morreu de verme, não sei qual raça ela era, mas ela era o meu xodó. O fim de Aruska eu não sei qual foi, mas do Albi sim, ele foi adotado por uma prima que se formou em medicina veterinária, a vida toda foi muito bem tratado e acabou morrendo de velhice.
A primeira cria.
Quando meu pai estava colocando o carro na garagem, a Bel saiu na rua e como ela estava na rua e havia um poodle – que dizer ser um dos poodles treinado pelo circo do Beto Carreiro – acabou acontecendo, depois de um tempo os filhotes nasceram até um vizinho veio ajudar.
Me lembro que a Bel ficava louca quando apertavam a campainha, e o garotos que eu brincava na rua, começaram a apertar a campainha bem na hora que ela começou a dar o parto, eu fui na porta e falei para pararem, mas não pararam ai disse que na próxima vez quem apertasse a campainha eu bater.
Dessa cria nasceram 6 filhotes e todos eles dormiam no pé da minha mãe, se eu não me engano até existe uma foto desse tempo, só não sei aonde está, todos os filhotes foram doados e não sei se estão vivos ou mortos.
Bel & Patty
A Patty era uma mistura de capa preta com pastor alemão, era da cria da Tina – pastora alemã do meu tio -, era um grande cachorra como todo pastor alemão, obediente, sempre em alerta, sempre fazendo guarda e dando um latido forte e grosso, era assustador ouvir ela latindo a noite, se deu bem por 1 ou 2 anos com a Bel depois começaram a brigar, ai tivemos que separar as duas, fizemos um cercado de metal e dividimos o quintal em duas parte, ai as brigas pararam, a noite agente colocava a Bel na lavanderia e deixava a Patty no quintal todo.
Não colocávamos a Bel na parte de baixo do quintal porque ela pulava toda vez que ouvia rojões, ela conseguia escalar e pulava, toda a vida a Bel teve medo de rojões inclusive tivemos que por aquelas cercas que põem em galinheiro em algumas janelas e na porta, na hora do medo ela virava ninja, até no carro se agente deixa-se aberto ela entrava pela janela.
A Patty teve um morte dolorosa, não se ela foi envenenada ou teve um infarto, eu estava olhando pela janela do meu quarto quando vi ela bufando e ela tinha urinado nela mesma, achei aquilo estranho e falei para o meu pai ligar para a veterinária, ele ligou e a doutora dizia que ia atender mas que era pra esperar 10 ou 20 minutos, passou esse tempo ligamos de novo e o mesmo papo, minha mãe sentou no chão com ela e colocou a cabeça da Patty no colo, após um 10 minutos a Patty morreu e nada da veterinária chegar, a Bel estava na parte de cima do cercado, quando a veterinária chegou o único trabalho que teve era o de levar o corpo dela, depois disso minha mãe ficou muito traumatizada com essas coisas, e não pra menos.
Patty ficou ao meu lado por 5 anos, e foi minha primeira cachorra que sentava e dava a patinha, era engraçado toda vez que ela dava a pata as orelhas delas iam para trás, depois disso nunca mais tive um pastor alemão.
Bel & Bethovem.
Bethovem é um poodle, branco e toy, ele é filho da Dolli que é a poodle da minha tia, fazem 11 anos que ele está com agente, sem duvida pra mim ele é um dos cachorros mais espertos que eu já tive, ele fica dentro de casa, e é a um tempo o xodó da minha mãe.
Uma características mais marcante dele é a forma como as orelhas dele se mexem quando dizemos as palavras “passear” e “coleira”, fazem um movimento pra cima e o olhar dele muda, fica atento a tudo em volta dele, outra coisa que ele nota é se agente muda de calçado, se mudamos de chinelo para sandália ou tennis ele fica encarando, particularmente nunca iria imaginar que um poodle fosse tão esperto não é atoa que são usados em circos.
O Bethovem é o pai da segunda ninhada da Bel, foi um mistura interessante também, nasceram com o tamanho do Bethovem e alguns com a cara da Bel, foram 6 filhotes também e também dormiam no pé da minha mãe. Um dos filhotes foi adotado pela mulher que trabalhava fazendo faxina, os outros eu não lembro, não faço idéia se tem algum vivo, mas bem que gostaria de saber.
A relação entre esses dois cachorros eram boa, não brigavam e quase não se olhavam, nunca tivemos problemas com eles, o Bethovem até hoje está com agente não nós dá problemas.
Bel & Pitty
A Pitty era uma mistura de labrador com Weimaraner *, foi adotada nessas feiras que doam animais, ela era preta é tinha uma espécie de crucifixo branco no peito, ela tinha olhos castanhos e cara de pedinte, um habito que ela tinha era de abraçar o braço da gente quando dávamos carinho no pescoço dela, ela ficava em pé e com as patas da frente segurava o nosso braço, como ela era uma cachorra de grande porte ela arranhava agente.
A Bel no inicio aceitou a Pitty mas depois de um tempo as duas começaram a brigar entre si, ai separamos elas com o sistema anterior, mas mesmo assim não adiantou a Bel ia e ficava latindo pra Pitty, quando um dia elas se pegaram agente comprou madeira compensada e fechamos os dois lados pra elas não se verem mais, mesmo assim um dia a Pitty pegou a Bel por cima, e machucando próximo do olho dela, a Bel naquele dia recebeu dois pontos próximo ao olho e a veterinária disse que ela possivelmente perdeu uma parte da visão.
A noite agente prendia a Bel na varanda e fechava e colocávamos um guarda-chuva, se não a Bel passava a noite inteira latindo pra Pitty, no inicio isso deu certo depois de um tempo a Pitty adquiriu um medo tremendo de rojões, ai ela pulava nas portas e conseguia abrir as portas, fomos obrigados a chavear todas portas se não ela entrava.
Existem duas lembranças que minha mãe vive comentando da Pitty a primeira era que ela sempre fica em pé na janela do quarto dos meus pais, enquanto eles assistiam tv, era só ela ouvir a voz da minha mãe que ela já ficava com a carão dela na janela, outra coisa que minha mãe nunca vai esquecer é que um dia a Pitty pulou na rede as duas foram parar no chão, ambas lembranças até hoje estão fortes na memória da minha mãe.
O Bethovem se dava muito bem com a Pitty ambos brincavam muito, a Pitty dava patadas na cabeça do Bethovem, e ele saia correndo dela e ela ia atrás dele, varias vezes o Bethovem passava por debaixo da Pitty nas brincadeiras deles, era muito legal ver isso.
A Pitty deu uma cria com um outro cachorro chamado Bethovem, ele era um pastor alemão, foram se não me engano 5 filhotes, esse outro Bethovem era o cachorro da mulher que fazia a limpeza da casa – essa é outra do dá cria da Bel - , inclusive essa mesma mulher ficou com um filhotinho da Pitty que se chamou Baronesa, depois dessa cria a Pitty ficou mais seria e não gostava de brincar tanto quanto antes.
Nós decidimos que a íamos viajar no natal, eu, meu pai e minha mãe, e deixamos a Pitty na casa da mulher que fazia a limpeza, ela sempre tratou bem dela, sempre teve muito carinho por ela, mas a no natal no dia 24 para o 25 de dezembro de 2005, recebemos uma ligação dessa mulher, dizendo que a Pitty estava presa entre as grades do portão que separava o quintal dela, esse portão tinha mais ou menos o seguinte formato “I i I”, era um tipo de portão que tinha uma barra no meio da outras barras, imediatamente eu meu pai e minha prima – que era a veterinária – fomos para a mulher nós havia dito que a Pitty estava VIVA porém machucada, chegamos lá mas ela tinha mentido, a Pitty estava morta, na minha cabeça passou os 3 anos de alegria que ela havia me dado, mil coisas se passam na cabeça da gente, minha prima disse “nessa época do ano isso é muito comum de acontecer, por causa dos rojões e também na virada do ano isso acontece”, é claro que nessas horas são palavras vazias agente esculta mas a cabeça está em outro lugar, a única coisa que eu pensava era “quanto essa cachorra sofreu para morrer, o quanto ela deve ter gritado e chorado, pra que alguém a socorre-se”, levamos o corpo dela para um dessas clinicas 24 horas e deixamos lá, aquele foi meu pior natal e final de ano, a Bel estava sendo tratada por mim e pelo meu pai, a cada 2 dias nós íamos ver como ela tava, não deixamos as duas juntas porque a Pitty conseguia abrir o portão da separação entre elas, agente temia que a Bel leva-se a pior nessa briga, por isso tomamos a atitude de deixar ela com a mulher trabalhava lá. Após isso ela veio na segunda trabalhar mas o clima estava pesado e mais rápido do que veio foi, depois de um tempo ela pediu demissão, disse que não agüentava mais o clima e tudo mais, agente concordou, nunca mais vi ela.
Até hoje ainda sinto que ela poderia ter feito algo e não fez, mas não é algo do tipo aportar o dedo e dizer teve culpa nisso, acho que é um sentimento do tipo “poxa, como ninguém ouviu a cachorra gritando de dor?”, isso talvez me persiga pelo resto da minha vida.
* Não sei como se escreve o nome dessa raça.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Capitulo 1 – Como tudo começou.
Me lembro que havia um mercadão aqui em Sorocaba, onde tinha uma avicultura, de lá me recordo que saiu uma cachorrinha com olhos grandes e dentro de uma caixa de papelão, coloquei a caixa com ela dentro no quintal de casa e ela estava com medo de sair da caixa, ela tinha metade da orelha preta, o corpo amarelo, uma parte do peito branca, as patas um pouco acima da onde saia as unhas era de cor branca e uma parte do rabo preto.
Naquela noite ela chorou muito como todos filhotes fazem, meu pai acordava e ia lá ver o que era, a única coisa que ela queria era uma companhia humana e assim passou as primeiras semanas, rapidamente ela cresceu.
Ela tinha dois traços que mais chamavam a atenção um era seu cabelo que agente vivia puxando pra cima e fazia um moicano nela e outro era barba dela, ambos podem ser visto na foto da Introdução, isso em toda a vida dela me fazia rir, e a meus familiares também.
Naquela noite ela chorou muito como todos filhotes fazem, meu pai acordava e ia lá ver o que era, a única coisa que ela queria era uma companhia humana e assim passou as primeiras semanas, rapidamente ela cresceu.
Ela tinha dois traços que mais chamavam a atenção um era seu cabelo que agente vivia puxando pra cima e fazia um moicano nela e outro era barba dela, ambos podem ser visto na foto da Introdução, isso em toda a vida dela me fazia rir, e a meus familiares também.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Introdução
Nessa serie de relatos, irei contar a historia da minha amizade com a minha cachorrinha Bel, com quem compartilhei 18 anos da minha vida, na minha opinião acho justo fazer uma homenagem a ela, que tanto me trouxe alegria e felicidade, que tantos momentos passamos lado a lado e nossas aventuras.
Todos os capítulos serão sempre que possíveis atualizados e também haverá adições de capítulos, assim que eu for lembrando das historias e possivelmente irei colocar varias fotos também que irei escanear não só dela mas dos meus outros cachorros.
Ps. Sim eu sei que o titulo parece do Marley & eu, mas e daí?
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