sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mais uma piada!!

Um ateu morre e vai para o céu. Chegando lá é recepcionado por São Pedro:

- Hummm... (lendo o livro da vida pregressa do ateu)... infelizmente
meu filho, você não pode adentrar no reino celestial. Você, desde
jovem, declarou-se ateu. Até mesmo no leito de morte, você ficou firme
no seu ateísmo. Lugar de ateu é no Inferno.

Resignado, o ateu desce às profundezas abissais em procura da entrada
do Inferno. Lá chegando tem um choque. A entrada do Inferno parece-se
com aqueles grandes cassinos de Las Vegas. Logo na entrada, lindas
mulheres recepcionam o ateu.

Extremamente surpreso o ateu adentra no Inferno e é recebido por um
homem elegantemente vestido com um terno branco e uma flor no bolso do
paletó.

- Seja Bem-Vindo, meu grande amigo! (diz efusivamente) Eu sou Satanás,
seu anfitrião por toda a eternidade e qualquer coisa que você queira é
só pedir diretamente para mim ou para aquelas lindas mulheres.
(abaixando a voz) A ruiva de vestido preto vai te levar à loucura.

A imagem do inferno era fabulosa: uma longa pradaria onde o comum era
a relva baixa e flores. Ao fundo uma pequena sequência de montanhas.
Percebia-se um pequeno rio à esquerda, onde o ateu reconheceu
Nietzsche e Voltaire, com varas de pescar em uma mão e um copo de
vinho na outra. Riam alto! À direita, num restaurante com uma enorme
varanda, o ateu discerniu somente numa mesa Thomas Paine, Robert
Ingersoll e Thomas Jefferson, este último acenando e apontando para um
livro em sua mão. Era o último livro de Richard Dawkins.

Confuso, desnorteado, o ateu não consegue entender o que está
acontecendo. Só ouve o Satanás ao seu lado, falando como se fossem
dois grandes amigos tomando cerveja num barzinho. E ele não parava de
falar:

- Meu amigo, aqui você poderá fazer tudo o que você sempre quis. Nada
é proibido, desde que você obtenha prazer. (acenando para um homem que
passava). Oi Giordano!

O homem retorna o cumprimento. O ateu curioso pergunta:

- Aquele era Giordano Bruno?

- Hã? Ahh... sim! Desculpe-me por não apresentá-lo, mas não se
preocupe, pois irá conhece-lo nas noites de quinta-feira. Todas as
quintas fazemos jogatina, após o jogo de futebol. O único que não joga
é o Karl Marx.

De repente, interrompendo a conversa, o céu fica escuro com nuvens
negras e ventos fortes, com descargas de relâmpagos e trovões que
parecem anunciar o dia do Juízo Final.

O ateu vê que a pradaria, outrora linda, virou uma fossa abissal que
expelia de suas entranhas, labaredas sulfurosas, como línguas
demoníacas.

No meio do céu tempestuoso, um homem aparece, gritando loucamente e
ardendo em chamas, caindo diretamente na fossa aberta no chão. Tão
logo o homem é engolido pelas chamas, tudo volta ao que era antes. A
pradaria, Nietzsche e Voltaire no rio e Satanás não parando de falar,
como se nada tivesse acontecido.

Perplexo pelo o que viu e não se contendo em curiosidade perante a
passividade de Satanás o ateu pergunta:

- Que porra foi isto?

Satanás responde:

- Este era um evangélico. Eles preferem o Inferno desta maneira.

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